Coronavírus: 762 empresas vão à falência em 1 mês na Bahia; veja como sobreviver

A pandemia determinou o fechamento de inúmeras empresas baianas, saiba como não quebrar

Os efeitos da pandemia do novo coronavírus vão além das mortes e sobrecarga nas redes de saúde. A situação financeira de empresas tem sofrido fortes impactos. Dados obtidos pelo CORREIO com a Junta Comercial do Estado da Bahia (Juceb) indicam que em abril desse ano, 762 empresas foram extintas no estado da Bahia.

Nota: Na primeira versão dessa reportagem o número de empresas fechadas estava 670 conforme dados enviados à reportagem anteriormente pela Juceb.  Após a publicação deste texto a SDE informou novos dados e destacou que os dados da Juceb ainda estavam em atualização quando nos foram enviados (ver nota completa abaixo)

De acordo com a gerente da Unidade de Gestão Estratégica do Sebrae Bahia, Isabel Ribeiro, praticamente, todos os segmentos sofrerão os impactos da atual pandemia. “Pesquisas realizada pelo Sebrae indicam quem os negócios mais vulneráveis neste momento são os dos segmentos de comércio varejista do vestuário, assessórios e mercadorias em geral, além dos negócios de beleza e estética (cabeleireiros, manicures etc.), principalmente”. Outro segmento com grande impacto por conta do isolamento social na Bahia é o de turismo.

O superintendente de Atração de Investimento do estado da Bahia, Paulo Guimarães ressalta que, no caso de Salvador, a situação ainda é mais delicada pelo fato da cidade costeira ter sua vocação econômica voltada para o lazer e os serviços. “Quem tem conseguido se manter é quem está se adaptando às estratégias possíveis, mas infelizmente, o pequeno, micro e médio empresário vem amargando uma concorrência desleal com grandes marcas que, geralmente, possuem uma musculatura econômica maior para suportar a queda nas vendas e que consegue oferecer opções mais competitivas nesse momento”, argumenta.

Para Guimarães, mesmo os que conseguem transitar bem em plataformas digitais e estão estruturados com e-commerce, precisarão fazer novos ajustes para um novo padrão de consumo que não se sabe ao certo como vai se comportar. “Em países, como Portugal, onde as medidas restritivas se abrandaram, ainda precisam lidar com o receio da população em sair e voltar a frequentar os espaços físicos”, pondera.

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